29/11/09

Mais um dia sem resposta, a luta continua



Na  assembleia municipal em 27/11/2009 além de voltar a denunciar coisas que na minha opinião são graves, fiz duas perguntas ao Sr. Presidente da câmara.

1ª - Se o Presidente faria ou não o inquérito ao DPGU?
2ª - Se o Presidente faria ou não a contra ordenação ao promotor?

A resposta não foi nem mais nem menos do que eu esperava, foi uma resposta política, contornou o assunto e não respondeu.


Vou transcrever uma passagem da acta de reunião de câmara de 21/09/2009:


Senhor Vereador Francisco Salvador:
Disse que, para além de reiterar a confiança no Director do DPGU, achava que o referido
trabalhador merecia que fosse feito um inquérito sobre este assunto, para limpar o seu nome.

Senhor Presidente da Câmara:
Disse que não tinha sentido a necessidade de efectuar o inquérito solicitado pois tinha
absoluta confiança no trabalhador em questão.

Senhor Vereador Francisco Salvador:
Disse que, apesar do Senhor Presidente não sentir necessidade, o referido trabalhador
poderia sentir essa necessidade, para lhe dar a possibilidade de limpar o seu nome.

Senhor Vereador Paulo Rodrigues:
Disse que o inquérito deveria ser feito independentemente da confiança que se tinha no
Director do DPGU. Acrescentou que, perante a opinião pública era importante que o inquérito
fosse feito para ficar salvaguardada qualquer desconfiança.

Senhor Presidente da Câmara:

Disse que não tinha que fazer coisas que em sua opinião não faziam sentido e que iria
divulgar o parecer da Provedoria da Justiça.

Senhor Vereador Jorge Gonçalves:

Disse que o Director do DPGU tinha pedido a realização de um inquérito por ter sentido
essa necessidade e se ele quisesse que fosse feito o inquérito teria uma posição e se não quisesse
teria outra posição.

Senhor Presidente da Câmara:

Disse que iria falar com o Director do DPGU e que na próxima reunião comunicava a sua
posição sobre este assunto.

Após ter dito que na próxima reunião comunicava a sua posição sobre este assunto, até hoje não foi comunicado nada nesse sentido.

Se o Presidente não que fazer, tem os seus motivos, quais serão?

O que eu posso prometer é que em tudo o que depender de mim esse inquérito irá ser  feito.

Até à última gota do meu sangue  irei lutar para que se faça justiça e que o  que me aconteceu a mim não aconteça a mais ninguém, daqui para a frente será esta a minha luta.
Ao contrário do que algumas pessoas pensam há muitas formas de lutar, de levar a que se cumpra as leis.

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