07/11/09

PARECERES - PARTE 1


Após mais de um ano,  me ter sido dito pela câmara ,para solicitar ao construtor a resolução dos problemas detectados, nos termos do código civil. voltei á carga.

Até ao dia de hoje ,ainda não consegui perceber , como uma vistoria efectuada pela câmara, que dá a casa, sem condições de salubridade para habitar, prejudicando gravemente a saúde viver naquelas condições, acabando depois aí  a responsabilidade da câmara.

A mesma câmara que passou as licenças da casa  , dá a casa como insalubre passado um ano e meio e, depois não tem nada mais a ver com a situação?
Isto custou-me muito a aceitar, mas, comecei a pensar que era assim mesmo que as coisas funcionavam.

Após algumas mais umas visitas á câmara , foi-me sempre dito que a câmara não tinha mais nada a ver com o assunto, isso era um problema meu e de quem me vendeu a casa.
Após conversa com um amigo, que estava com um problema semelhante ao meu , trocámos ideias e resolvemos continuar a denunciar a situação á câmara , é durante esta fase que eu vou à câmara e entrego um livro com a vistoria da empresa Check House pra fotocopiarem uma página do livro, sendo essa a
página 14 de 197 do livro, como essa página dizia praticamente tudo o que
existia no isolamento e o que deveria existir, fiquei convencido, que, se fosse preciso mais alguns elementos, iriam-me comunicar, puro engano, até hoje nunca me pediram nada na câmara.

Baseado nessa página 14 , dão um parecer técnico , dizendo que ao fim de dois anos nem sempre é fácil de provar,mas que é sempre uma hipótese de ser investigada( investigar como? Se nunca me pediram nada).

Baseado nesse parecer técnico , vem o parecer jurídico .

O Parecer  jurídico em  14/11/2008  é claro.
                                 *  
É certo que existem organismos que podem actuar , quer sobre o construtor  ou detentor do alvará, quer sobre o técnico responsável pela sua construção.
Mas nesse campo, a câmara não pode intervir.

Amanhã  vou mostrar que afinal não era bem assim, a câmara, podia e devia intervir

3 comentários:

  1. Caro Raul Correia

    "Apreciei" bastante aquela coisa a que deram o nome de "parecer jurídico".
    De facto, depois de mais de 35 anos a dar pareceres jurídicos - não propriamente sobre obrigações camarárias neste aspecto - chamar àquilo parecer jurídico é ofender a dignidade, não apenas do Direito mas também dos muitos jurisconsultos cujos pareceres consultei.
    Bem sei que o conhecimento jurídico demonstrado pelas novas gerações me fere a sensibilidade. Fere e feriu tanto que me fez abandonar mais cedo o meio por não conseguir engolir os sapos do direito(?) que se passou a praticar e que se reflectem na actual aplicação da (in)justiça.
    Aquilo a que pomposamente chamam parecer jurídico é um sacudir puro da água do capote.
    Até o fiscal das obras da câmara com a 4ª classe - a mais antiga que, então, já se sabia ler com ela - era muito capaz de dar aquele "parecer jurídico".

    Saudações Benfiquistas

    ResponderEliminar
  2. Caro Gil Vicente

    Ainda vais ver mais pareceres como este.

    Saudações Benfiquistas

    ResponderEliminar
  3. Caro Gil Vicente

    Peço desculpa, o que eu queria dizer era que ainda "vai" ver e não "vais" ver, não era minha intenção trata-lo por tu , foi um erro de escrita.

    ResponderEliminar

Contribua com a sua experiência

Pesquisar neste blogue

Seguidores